Após lançar o Mobi automatizado, a Fiat pegou o embalo e reajustou os preços dos outros modelos do portfólio no mês de abril. Os veículos Grand Siena, Punto e 500 foram os únicos que não sofreram ajustes – até porque estão próximos do fim da linha.
O Palio Fire, exclusivo para frotistas, aumentou cerca de R$ 500. Se tratando das outras versões do carro, o maior aumento se deu na Sporting 1.6, que foi bater em R$ 56.120 – aumento de R$ 830. O Uno Way e Sporting 1.3 quando equipados com o câmbio GSR (sucessor do câmbio também automatizado Dualogic) tiveram reajustes de aproximadamente R$ 800, chegando a R$ 55.580.
A veterana Weekend, produzida desde 1997 com praticamente o mesmo visual, aumentou R$ 1.150 na versão Dualogic Adventure, ficando em R$ 77.800. A Doblò aventureira também passou por um reajuste, mas de R$ 1.320, passando para R$ 89.560. A Strada variou o aumento de acordo com a versão - os aumentos ficaram entre R$ 720 e R$ 1.190.
A Fiorino 'engordou' módicos R$ 820 e R$ 920 nas duas únicas versões. A picape compacta-média Toro, por sua vez, teve aumentos entre R$ 1.370 e R$ 1.910, com a versão Volcano 4×4 2.0 turbodiesel chegando aos R$ 128.950. A configuração Freedom com motor 2.4 Tigershark foi a única que não teve reajustes.
A Ducato, outrora nacional, foi a que teve os aumentos mais significativos. Variando entre R$ 2.850 e R$ 3.680, foi justificado pela montadora como uma “adequação ao mercado”. É esperada uma nova geração do carro para os próximos meses, que terá provavelmente um preço mais amargo que os atuais. Provavelmente a ideia da Fiat é aumentar agora para que não seja tão perceptível os valores da geração atualizada do carro.
Grand Siena e Punto mantiveram o preço. Com o lançamento próximo do X6S e X6H, sedã e hatch, respectivamente, a Fiat - ao que tudo indica - está tentando acabar logo com o que ainda se tem no estoque para não acontecer o que ocorreu com o Fiat 500: não houve alteração de preço, pois o modelo em estoque é de 2015 e já parou de ser importado.