Da Redação | Fotos: Divulgação
A chinesa Geely Motors, atual detentora da sueca Volvo, já está com tudo acertado para iniciar suas operações no Brasil. Apesar de um inÃcio cauteloso, com previsão de vender apenas 3,5 mil veÃculos em 2014, a Geely Motors espera ampliar cinco vezes as vendas no próximo ano e estuda construir uma fábrica no paÃs para a produção local. Florianópolis é uma das cidades escolhidas para abrigar uma das concessionárias da marca a partir de março.
Representantes da montadora realizaram ontem (21), na cidade de Itu, no interior paulista, o lançamento da marca no Brasil. A cidade vai abrigar a sede de operações da Geely no paÃs.
Sedan EC7 será o primeiro veÃculo da Geely vendido no Brasil
No inÃcio de 2013, executivos do grupo visitaram Santa Catarina para negociar a possÃvel instalação de uma fábrica na região. Embora não exista nada definido, o Porto de Imbituba seria o alvo dos chineses no Estado. A Geely, que também comprou a inglesa Manganese Bronze Holdings (MBH), fabricante dos clássicos táxis pretos de Londres, pretende produzir 60 mil carros por ano e investir R$ 1 bilhão no Brasil.
"Estamos estudando o que fazer, qual produto investir e qual o tamanho da fábrica", explica o presidente da Geely no Brasil, Ivan Fonseca e Silva. De acordo com ele, a região que vai abrigar a unidade está sendo definida. O adversário forte na disputa é São Paulo, berço do grupo Gandini, que será responsável pela importação dos carros e do braço da marca no paÃs.Â
Hatch compacto GC2 chega em abril como opção mais acessÃvel
Segundo planos da montadora, o primeiro automóvel vendido a partir de março é o sedã EC7, modelo mais comercializado entre as montadoras independentes na China — que não tem sociedade com o governo chinês. No Brasil, o veÃculo deve competir com sedãs de porte médio. Para abril, a previsão da Geely é lançar o compacto GC2. Os modelos devem custar R$ 50 mil e R$ 30 mil, respectivamente.
No Brasil, o primeiro passo da fabricante chinesa é investir em pós-venda para não deixar faltar peças no mercado e evitar que clientes fiquem sem manutenção. "Vamos trabalhar muito o atendimento e fazer questão de ter todas as peças e um pós-venda de excelência", ressaltou o gerente de vendas da marca, Alberto Costa. De acordo com ele, outras empresas que importaram veÃculos tiveram problemas com reposição de peças.
As outras cidades que vão receber concessionárias da marca são Belo Horizonte, BrasÃlia, Goiânia, Londrina, Maringá, Natal, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, São José do Rio Preto e São Paulo. Até o final deste ano, a importadora espera chegar a 25 pontos de atendimento no paÃs.
Fonte: DiárioCatarinense